Affonso Eduardo Reidy

 

AFFONSO REIDY



O arquiteto Affonso Eduardo Reidy nasceu na França, em 1909, mas cresceu no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.  Faleceu em 10 de ago. de 1964 no Rio de Janeiro, Brasil. É considerado um dos pioneiros na introdução da arquitetura moderna no país, sendo um dos grandes nomes do urbanismo moderno no país. Aos 17 anos, ingressa no curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, concluindo sua formação em 1930. Ainda durante seus estudos Reidy estagiou com o urbanista francês Alfredo Agache, responsável pelo novo plano diretor da cidade do Rio de Janeiro.[1] Ainda no ano de sua formatura é indicado por Lúcio Costa para ser assistente de Gregori Warchavchik, então professor da Escola Nacional de Belas Artes e a primeira personalidade a contrapor o desenvolvimento da vertente neocolonial no Brasil. Em pouco tempo, Reidy assumiria a função de professor, ocupada por Warchavchik, nas cadeiras de desenho e planejamento urbano, contribuindo para a formação de uma geração de arquitetos que ficaria conhecida como "escola carioca".



OBRAS

MUSEU DE ARTE MODERNA 



 

 

Construído em 1953, uma das primeiras obras em concreto armado aparente do Brasil. Nessa obra podemos observar o uso de pilotis em formato de V, além de uma fachada de vidro que dá uma visão do jardim projetado por Roberto Burle Marx. A galeria de exposição é uma área de 130 metros de extensão por 26 metros de largura, totalmente livre de colunas – o que oferece liberdade para a disposição das obras. A obra é considerada uma das primeiras a seguir o estilo brutalista no Brasil.


CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES



 


Foi projetado em 1947, para abrigar funcionários públicos do então Distrito Federal.  Popularmente conhecido como Pedregulho em característica do morro onde foi implantado, este conjunto residencial de marcante implantação e linhas curvas foi inicialmente concebido para abrigar funcionários públicos da cidade em suas 328 células habitacionais. Funcionalmente projetado a partir dos cânones programáticos da arquitetura corbusiana, atribui seu vocabulário plástico e formal às concepções de Niemeyer. Com vista à baía de Guanabara, os edifícios do conjunto são definidos por volumes de simplicidade formal.


Teatro Armando Gonzaga




Com 278 lugares, jardins de Roberto Burle Marx e painéis laterais de Paulo Werneck, o teatro se reafirma como um importante instrumento cultural no tecido urbano da cidade. O edifício foi tombado em 1989 e passou por uma reforma em 1996 melhorando sua eficiência e conforto. O teatro foi inaugurado em 19 de abril de 1954.


Conjunto Habitacional Marquês de São Vicente 




Popularmente conhecido como minhocão da Gávea pela longa e curva extensão linear, o edifício com 328 células habitacionais construídas das 748 propostas a priori, foi projetado especialmente para substituição de uma favela que compunha a área original. O projeto ainda previa uma creche, escola primária e secundária, playground, mercado, lavanderia, posto de saúde, igreja, teatro, campos de esportes, administração e um departamento de serviço social, mas, somente as lavanderias e o posto de saúde foram efetivamente materializados. O projeto original sofreu uma série de interferências, entre elas, e talvez a de maior relevância, a construção do Túnel Zuzu Angel e da autoestrada a priori não previstos, impactando significativamente no desenho da cidade e que mesmo diante de intensos embates, foi oficialmente construída, afetando o térreo do edifício.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE

    
                     





situado na Esplanada do Castelo, no Rio de Janeiro que foi elaborado pela equipe composta por Lúcio Costa, Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira, Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reidy, com projeto paisagístico de Burle Marx e consultoria de Le Corbusier.  

O edifício apresenta as seguintes características: fachadas livres da estrutura funcionam como simples vedação; todo o esforço concentra-se nos pilares internos; instalação no piso de rede para telefones, luz e demais equipamentos utilizados na época, dentre outras. O partido adotado desenvolveu-se verticalmente, assim, parte do terreno ficou livre afastando o edifício dos demais já existentes. Foi criada uma grande praça no pavimento térreo realçando a construção. Nas fachadas foram utilizados os brise-soleis como forma de conter a insolação. Este elemento foi proposto por Le Corbusier e constituiu-se numa série de placas adaptadas à fachada de forma móvel assim elaboradas




BIBLIOGRAFIA 






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